quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Ramalhete poético





Cantorias de Jardim enlaça poeticamente um ramalhete de flores através de poemas inspirados na poesia oral do folclore. O narrador poético conversa com as flores (rosa, cravo, lírio, amor-perfeito, margarida, jasmim, miosótis e demais flores do feixe poético), conta seus segredos e magias e, por vezes, chama o leitor para participar da cena poética, ora ofertando-lhe a flor homenageada, ora propondo um jogo de adivinhação, ora advertindo-o para perceber a flor, tal como faziam os cantores peregrinos e singelos de outrora.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Poesia, criança, brincadeira

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 SAPO-CURURU     ( P. 23)

Sapo-cururu
da beira da lagoa,
Quando o sapo canta
é porque está à toa.

Sapo-cururu
debaixo da cabreúva,
Quando o sapo pisca
é porque vem chuva.

Sapo-cururu
na beira do rio,
Quando o sapo chora
é porque tem frio.

Sapo-cururu
da beira do lajeado,
Quando o sapo dorme
é porque está encantado.