Cantorias de Jardim enlaça poeticamente um ramalhete de flores através de poemas inspirados na poesia oral do folclore. O narrador poético conversa com as flores ( rosa, cravo, lírio, amor-perfeito, margarida, jasmim, miosótis e demais flores do feixe poético) , conta seus segredos e magias e, por vezes, chama o leitor para participar da cena poética, ora ofertando-lhe a flor homenageada, ora propondo um jogo de adivinhação, ora advertindo-o para perceber a flor, tal como faziam os cantores peregrinos e singelos de outrora.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
domingo, 29 de maio de 2016
Mito, folclore, poesia...
Resenha sobre Cobra Norato e outras Miragens, no Jornal Contraponto/PB
Por Neide Medeiros Santos
Professora, escritora, crítica da FNLIJ na Paraiba.
Por Neide Medeiros Santos
Professora, escritora, crítica da FNLIJ na Paraiba.
"Cobra Norato e outras Miragens me levou ao encontro de Guriatã: um cordel para menino, do poeta pernambucano Marcus Accioly. Os dois poetas, Bocheco e Accioly, utilizaram-se das vozes dos folcloristas, pesquisadores, estudiosos de nossa cultura e das nossas raízes que alimentam o imaginário popular brasileiro para cantar em versos, com força poética, esses mitos e as lendas". ( Neide Medeiros)
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Folclore sempre!
Em Cobra Norato e outras
miragens, realizo um desejo antigo: celebrar poeticamente algumas figuras do folclore
brasileiro, pelas quais tenho grande afeição. Recriá-los, em versos, é um modo
de regar raízes muito caras, criadas a partir de vivências com as histórias
destes graciosos personagens do repertório oral brasileiro.
Estes “amigos de infância”, (
Saci, Curupira, Boitatá, Mula-sem-cabeça, Iara, Uirapuru, Malazartes ...), com
seus muitos encantos, habitam lugares de honra nos assentos da memória. Minha
gratidão aos mais velhos de minha infância que, com graça e singeleza poética, me contaram sobre estas encantadoras miragens.
Criados
pela imaginação poética dos povos do
campo e da mata, as figuras do folclore brasileiro, homenageadas nesta obra,
desafiam o tempo e seguem com brilho
próprio, pródigas em sortilégios e
encantamentos.
Homenageá-las, em verso ou prosa, é um modo de regar raízes caras à
memória e, também, uma forma de cultivo de parte de um repertório
imprescindível da cultura oral brasileira.
E vem o
brincante Saci, o atento
Curupira, o valente Negrinho do Pastoreio, a assustadora Pisadeira, o belo Cobra Norato, o luminoso Caboclo D’água, a esvoaçante Iara, a reluzente
mula-sem-cabeça, o esperto Pedro
Malazartes, o melodioso Uirapuru, a alva Mani, o incandescente Boitatá, a
indizível mula-sem-cabeça, e outras encantadoras miragens, celebradas em
versos, com singelas letras de sincera afeição.
sábado, 26 de março de 2016
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
De flor em flor...
Linda e sensível resenha sobre Cantorias de Jardim, assinada pela pesquisadora Mercedes Fernandes, no blog LIVROS PARA TODAS AS IDADES:
(...) "A simplicidade que me tocou é diretamente proporcional à complexidade de sua composição poética, seja na profundidade dos temas como na afetividade mágica da narrativa folclórica que nos remete a intimidade de cada flor descrita.
Adorei cada poesia: em títulos simples dos nomes em flor tais como “Lírio”, “Camomila”, “Hortência”,” Camélia”, “Violeta” e também das frases que provocam sentimentos e curiosidades tais como: “O que tem a rosa?”, “Onde está a Margarida?”
Mercedes Fernandes
sábado, 13 de fevereiro de 2016
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