Páginas
▼
segunda-feira, 18 de novembro de 2019
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Ramalhete poético
Cantorias de Jardim enlaça
poeticamente um ramalhete de flores através de poemas inspirados na poesia oral
do folclore. O narrador poético conversa com as flores (rosa, cravo, lírio,
amor-perfeito, margarida, jasmim, miosótis e demais flores do feixe poético), conta seus segredos e magias e, por vezes, chama o leitor para participar da
cena poética, ora ofertando-lhe a flor homenageada, ora propondo um jogo de
adivinhação, ora advertindo-o para perceber a flor, tal como faziam os cantores
peregrinos e singelos de outrora.
quinta-feira, 30 de maio de 2019
Poesia, criança, brincadeira
.
SAPO-CURURU ( P. 23)
Sapo-cururu
da
beira da lagoa,
Quando
o sapo canta
é
porque está à toa.
Sapo-cururu
debaixo
da cabreúva,
Quando
o sapo pisca
é
porque vem chuva.
Sapo-cururu
na
beira do rio,
Quando
o sapo chora
é
porque tem frio.
Sapo-cururu
da
beira do lajeado,
Quando
o sapo dorme
é
porque está encantado.