O livro “RODA MOINHO”, da escritora catarinense, Eloí Elisabete Bocheco,
narra sobre a vida dos habitantes de uma pequena cidade. O velho moinho
é a referência para contar sobre o presente ligado ao passado.
A autora enfatiza o valor da amizade e a descoberta do amor nessa
história maravilhosa.
Leiam esse livro que é um PRIMOR de narrativa. Eu o classifico como
memória dos sentimentos da alma. Leiam e descubram o porquê de certas frases do
“eu lírico” da autora.
Eis algumas citações que dizem grandes verdades da vida:
“ – Você não diz que quem é sofrido, fica com mais idade por dentro do que por fora?”
“ _ O primeiro livro que escrevi foi HISTÓRIAS para descrer”.
_ “ Descrer do quê? “
_ “ Em mentiras que são criadas à força de repetição, durante muito
tempo, às vezes, durante séculos. Tipo, acreditar que é preciso seguir a
ditadura da moda, que tem que ter corpo com tais e tais medidas para ser feliz,
ou então, acreditar que uma pessoa cega tá perdida pra vida, pro mundo; que um
paraplégico não pode tomar conta de nada, que lugar de doente mental é
confinado em manicômio; que alguém é pobre porque é vontade do céu, e outras
bobagens marteladas nas cabeças”.
E, para encerrar o meu recado ao pé do seu ouvido, vão:
_” Certas palavras são como o joio no meio do trigo ou a erva daninha no
meio das flores. Querem crescer a todo custo e sufocar todo o canteiro.
Palavras como: ditadura, violência, injustiça, arrogância, corrupção,
prepotência e outras da mesma extirpe. Há também as palavras inevitáveis, essas
podem nascer em todos os canteiros e ninguém pode muita coisa contra elas.
Tipo: Morte, saudade, solidão...”
Leiam o livro “ RODA MOINHO” . Essa obra é um PRIMOR!
“ Palavras encantadoras da escritora: “ Os moinhos são os ancestrais
ilustres do lugar”.
Para vocês, leitores e leitoras, o porquê das citações que fiz, só lendo
o livro “RODA MOINHO”. UM PRIMOR!!! ***
É sopro do
meu coração ao pé do seu ouvido.
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